02
Fev 12

O sucessor do Our Common Future, o Relatório Brundtland de 1987, que se tornou o texto de referência sobre o desenvolvimento sustentável, que estava a ser preparado à mais de um ano foi finalmente divulgado.

Este relatório demonstra, que, já estamos a exceder a capacidade da Terra, em 2030 vamos precisar de 50 por cento mais alimentos, 45 por cento mais energia e 30 por cento mais água do que aquela que consumimos hoje. O apelo do relatório para o consumo responsável e gestão sustentável dos recursos, pede aos líderes políticos para criarem as condições que permitam a "Revolução Verde do século 21.

O relatório de Sustentabilidade Global centra-se num conjunto de medidas essenciais:

- incorporar os custos sociais e ambientais na regulação dos preços das mercadorias;
- eliminar subsídios contraproducentes (subsídios aos combustíveis fósseis principalmente);
- apela a que as empresas trabalhem com governos e agências internacionais por forma a reportarem anualmente as práticas ambientais
- estabelecer um Índice, ou um conjunto de indicadores, de Desenvolvimento Sustentável "para além do PIB", a serem desenvolvidos até 2014

 

Deixo-vos o link para mais pormenores http://www.un.org/gsp/sites/default/files/attachments/GSPReport_unformatted_30Jan.pdf

 

Fonte: Naturlink.sapo.pt

 

Por: Paulo Cardoso

publicado por greentalks às 18:05

Tenho vindo a constatar nos últimos tempos alguma resistência à comercialização de automóveis elétricos: ou porque esteticamente não correspondem às noções de design convencionais, ou porque não têm autonomia suficiente, ou porque são muito caros ou porque não oferecem comodidade. As razões são muitas e os intervenientes, infelizmente, parecem não perceber (ou aceitar) que a introdução desta “nova” tecnologia – embora datem de 1904 – passará sempre por um período de invenção, crescimento e reinvenção. Assim aconteceu com tantas tecnologias, assim também será com os automóveis elétricos. E ainda bem.

 

Mas não foram apenas razões de ignorância. Em 1990, a General Motors criou o EV, de electric vehicle, um automóvel verdadeiramente eficiente, recarregável e ecológico. No entanto, a pressão dos lobbys que vão desde as petrolíferas até aos construtores de automóveis (que viam naquele carro menos revisões periódicas e menos peças) e passando pela inércia dos consumidores menos conscientes, levaram ao seu descontinuamento. Sobre isto por favor vejam o documentário Who Killed the Electric Car?

 

Podemos então aprender com os erros do passado e exercer um lobby civil responsável?

 

Depois daquela experiência houve um sem número de construtoras que aceitaram que o Mundo estava a mudar e que a sustentabilidade é sinónimo de futuro das gerações. Desde os primeiros Leaf, aos híbridos da Toyota, passando pelo Miev da Mitsubishi, hoje em dia já existem várias opções consoante o uso que se quer: bicicletas, motorizadas, de passageiros, comerciais, locomotivas ou autocarro - e isso também é resultado do lobby dos cidadãos.

 

PS: Gostava de ter um Tesla! ;)

 

António Tiago Silva.

 

  

 

Fontes:

http://www.apve.pt/

http://www.ev.com/

http://www.howstuffworks.com/electric-car.htm

http://www.sonyclassics.com/whokilledtheelectriccar/

 

Fotos:

http://en.wikipedia.org/wiki/Electric_car

http://www.teslamotors.com/roadster

http://www.thestar.com/news/transportation/article/891679--no-time-to-convert-air-rail-train-to-electric-by-2015

publicado por greentalks às 16:33

Dos três anos a trabalhar em sustentabilidade posso partilhar que apesar de muitas vezes nos depararmos com iniciativas pontuais de responsabilidade corporativa e sem uma ligação aparente à actividade das empresas, a recomendação dos consultores passa pela definição de uma estratégia de sustentabilidade.

Esta estratégia não é mais do que um plano de acções que procura responder aos grandes desafios de sustentabilidade de determinada empresa. Para a definição de uma estratégia são necessários alguns elementos. De uma forma simples, numa primeira fase, de diagnóstico, é habitual proceder-se a um enquadramento sectorial e benchmark, e integrar directrizes de negócio e as expectativas dos stakeholders.

Fiquemos por aqui. A primeira ferramenta que apresento é “The Sustainability Yearbook” da SAM – empresa responsável por promover a sustentabilidade a partir dos mercados financeiros. Na edição de 2012, podemos encontrar por sector os líderes mundiais em matéria de sustentabilidade, pequenos enquadramentos e as principais temáticas que se colocam aos níveis social, económico e ambiental. O Yearbook da SAM é muitas vezes utilizado para caracterizar os desafios da sustentabilidade e identificar as empresas para benchmarking.

 

Por André Milheiro

publicado por greentalks às 15:02

A maior ETAR coberta do país, beneficia 756 mil habitantes, permitindo o tratamento e a desinfecção de todas as águas residuais provenientes de parte do município de Lisboa, incluindo a zona ribeirinha do Terreiro do Trigo, em Santa Apolónia, até Belém, e parte dos municípios de Amadora e Oeiras, contribuindo para dar um importante passo para as populações da Grande Lisboa poderem desfrutar de um novo Tejo, mais limpo e progressivamente requalificado. 

 

 

Situada no vale de Alcântara, zona urbana, a estação foi projectada pelos arquitectos Manuel Aires Mateus e Frederico Valsassina, com execução do consórcio Somague/Edifer/Hidrocontrato, e permitiu a requalificação e integração paisagística da estação, através de uma cobertura que reduz o impacto no vale de Alcântara e dá continuidade à ideia de espaço natural.

 

A ETAR de Alcântara dispõe de um tratamento de nível terciário, constituído por decantação primária lamelar assistida, biofiltração e desinfecção por radiação ultravioleta. O espaço é integramente fechado, ventilado e devidamente desodorizado, permite também o aproveitamento das águas tratadas para a lavagem de ruas e regas municipais.

 

 

 

Esta obra permitiu, em 2011, libertar o estuário do Tejo de grande parte da carga poluente que ainda era diariamente despejada no rio, com um projecto muito bem integrado paisagisticamente e com a melhor tecnologia disponível de tratamento, alguém se lembra ainda da ETAR anteriormente no local?

 

Fontes:

http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=650417

http://www.ordemengenheiros.pt/

Fotos: http://www.leonardofinotti.com/projects/etar-slash-alcantara

 

Susana Ângelo

publicado por greentalks às 10:31

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