13
Jan 13

 


É da casca do sobreiro (Quercus suber) que se extrai a cortiça para fazer rolhas. Um item cada vez mais difícil de ser produzido, mas não sou eu brasileiro fazendo um post em um blog de portugal que vou querer explicar toda essa dificuldade e importância das rolhas...


Falando sobre o projeto que foi pensado pelo artista inglês (Alkesh Parmar) baseado na quantidade de rolhas descartadas que ele encontrava nos bares londrinos e baseado nessa inspiração nasceu  a Celebration Chandelier, uma linha de luminárias feitas de rolhas descartadas.

 

Após perfurar uma a uma e instalar as pequenas lampadas ele as une e assim obtem peças únicas.

 

 

 

 

 

 

Fabio Magalhães

publicado por greentalks às 20:06

16
Fev 12

Depois da sugestão dos jardins verticais caseiros, deixo-vos não uma, nem duas, mas três ousadas aplicações de plantas no interior de edificios.

 

1) "Living Walls", Zoo de Adelaide, Austrália

 

À primeira vista, o objectivo destas paredes revestidas de plantas seria proporcionar uma entrada mais harmoniosa no Zoo, mas os australianos não se deixaram ficar pela beleza... na verdade estas paredes são autênticas peças vivas da biodiversidade autóctone da região. A acrescentar a esta ideia verde, construíram ainda um teto totalmente coberto com plantas, que, segundo os mesmos, promove a biodiversidade e a vida selvagem.

 

 

2) "Green Wall", NY

O CASE (Center for Architecture Science and Ecology) desenvolveu um sistema inteligente para reduzir a poluição do ar no interior de edifícios e simultaneamente poupar energia. A "Green Wall"pode ser composta por várias espécies de plantas, em cultura hidropónica, permitindo obter 60% de ar fresco e reduzindo em grande escala os custos (normalmente o ar é captado do exterior e só após sofrer aquecimento ou arrefecimento, com altos consumos energéticos envolvidos, é emitido para o interior dos edifícios.) A grande vantagem? Este é um sistema modular, que permite a aplicação em diferentes suportes - de acordo com a necessidade do designer.

 

 

 

 

3) Air Train, Itália

Desta vez uma ideia europeia, que permitirá aumentar a qualidade das viagens de comboio. Como? Pequenos jardins na parte superior dos comboios, que permitem a purificação do ar, mas também influenciam a beleza visual do espaço. Francesco Codice, mentor do projeto, afirma que “as plantas cooperam naturalmente para absorver o excesso de gás carbónico do ambiente e manter o mais alto nível de oxigénio disponível”, uma solução simples para o ar condensado que impera nos comboios à hora de ponta.

 

Bárbara Pais

Fontes:

http://inhabitat.com/
http://www.ecofriend.com
http://www.greensavers.pt/
publicado por greentalks às 02:06

13
Fev 12

Boa Noite Caros Colegas,

 

Na sequência do tema lançado na última aula relativo ao design sustentável, gostava de partilhar convosco uma noticia a que tive acesso hoje através da newsletter GreenSavers, a qual destaca uma marca de óculos de sol provenientes da reciclagem de tábuas de skate.

A ideia partiu de um conhecido skater americano, Keith Hufnagel, em associação com uma empresa de design e outra de roupa e acessórios.

O pretendido era criar uma peça individual e singular, o que na prespectiva deles só seria possível se tivesse origem na natureza, dai que tudo tenha começado com a madeira de uma árvore Madrone.

Pretende-se que seja uma peça totalmente artesanal, dai que o fabrico seja realizado na oficina deste grupo em Portland.

 

Caso tenham curiosidade e queiram saber mais sobre a marca, poderão visitar o site: http://shwoodshop.com

Logo que abrimos o mesmo, é interessante constatar que o fundo é inteiramente dedicado à ilustração do processo de fabrico dos óculos, para que de imediato o público possa ter percepção do verdadeiro conceito associado.

As fotos publicitárias têm sempre a natureza como cenário e ocasionalmente a cidade, retratando situações ocasionais, encontros e laços entre pessoas.  

Na galeria é possível visionar o filme que retrata a origem da marca.

O site poretende ser muito simplista, não revelando tanto quanto deveria sobre o conceito, sendo que o about us está pouco destacado, bem como pouco perceptivo no que diz respeito ao lettering.

As compras podem ser feitas online ou nos pontos de venda fisicos de que dispõem nos EUA e também na Europa.

 

A partir so site, é possível aceder ao blog Experiment Nature, o qual é dedicado à partilha e discussão de temas interessantes e inspiradores, ligados ao dia-a-dia, em que se convida os visitantes a deixarem o seu comentários e contributo activo.  O objectivo é incentivar as pessoas ao pensamento criativo, bem como ao desenvolvimento de trabalhos manuais, à semelhança do que este grupo tem vindo a fazer.

é possível observar as ligações ao facebook e Twitter, através dos quais podem seguir esta actividade.

 

Podem visionar aqui o video de apresentação: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2ix1oKW2aFw

Está bem conseguindo pois desde logo sabemos sobre o tema que vai incidir, sendo atractivo e empolgante, suscitando interesse pela segunda parte.

 

 

 

Espero que esta partilha possa ter interesse para todos.

 

Por Diana Correia

 
publicado por greentalks às 22:50
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16
Jan 12

Andava eu a passear por este universo fantástico que é a internet quando me deparei com... isto:

 

Solar Decathlon!!!


E no que consiste o Solar Decathlon? – pergunta o caro leitor.


Ao que eu respondo:
- Não, não se trata de uma qualquer prova maluca de cariz desportivo...=)

 

O Solar Decathlon consiste basicamente num desafio internacional lançado a universidades no sentido de apelar à investigação e desenvolvimento de casas energeticamente eficientes. Pretende-se que as equipas participantes concebam e construam uma casa baseada nas seguintes premissas:

 

  • Preço de construção acessível;
  • Dispêndio da menor quantidade possível de recursos naturais;
  • Produção da menor quantidade possível de resíduos no decorrer do seu ciclo de vida;
  • Redução de consumo de energia a valores minimos e, last but not the least, toda a energia necessária ao seu bom funcionamento tem de ser obrigatoriamente de origem solar.


Coisa fácil não é?! =)


E se eu vos disser que além destes pequenos pormenores, a casa terá de ser fisicamente construída na sua totalidade em 10 dias (daí o “decathlon”) no local onde se irá realizar a prova?! Ah pois é! Estes senhores não brincam em serviço!


Historicamente, este desafio foi lançado pela primeira vez nos Estados Unidos em 2002 pelo U.S. Department of Energy. Em 2010, e no seguimento da participação da Universidad Politécnica de Madrid nas várias edições do concurso, foram celebrados acordos governamentais entre os EUA e Espanha que permitiram a concretização deste concurso em solo europeu: Solar Decathlon Europe. Acordos semelhantes levaram à criação do Solar Decathlon China.
A edição de 2012 conta com a participação de diversos países, entre os quais, o nosso caríssimo “rectângulo à beira-mar plantado”. Sendo que as cores da selecção serão defendidas pela equipa da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (Vai uma onda à FAUP?! Owwwooooo!!)

Apesar de ter procurado de forma intensa, não consegui encontrar um vídeo que apresentasse o projecto de Portugal... =(

Mas, fear not! Deixo-vos aqui a apresentação de um outro projecto que também está a concurso e pelo qual tenho um carinho especial, o PRISPA da Universitatea de Arhitectură şi Urbanism Ion Mincu.


Tcharan:

 

Até breve.

 

Joana Godinho Santos

publicado por greentalks às 21:01

12
Jan 12

 

 

   De acordo com o brilhante designer Martin Bunce, especialista em design sustentável e diretor da Tin Horse, empresa de design britânica que tem como clientes Coca-Cola, Unilever, P&G e Eletrolux, o conceito de redução do desperdício de embalagens esta tomando cada vez mais corpo entre as empresas de bens de consumo e de bens duráveis e do ponto de vista ambiental não faz muita diferença se a embalagem é de vidro, plástico ou alumínio desde que sua vida útil seja ampliada.

Ao envolvermo-nos no universo da sustentabilidade é realmente surpreendente verificarmos que uma pequena abordagem do tema ¨design e embalagem¨, oferecem  verdadeiras descobertas, ao nos proporcionar o enfoque do tema. 

A rota percorrida pelos profissionais envolvidos na criação e produção de uma embalagem que desperte a atenção e atenda ao gosto do consumidor ao mesmo tempo que não agrida e produza resultados positivos para o meio ambiente ao serem descartadas é árdua e complexa.

Além disso, para ser encarada corporativamente como um estimulo, a embalagem “politicamente correta” tem de atender ao item diminuição de custos.

Os principais vilões na produção das embalagens, tais como, consumo de recursos naturais, emissões de gases, componentes tóxicos, vida útil e logística devem ser compensados por um  trabalho de grande profundidade e criatividade exercido pelo setor de marketing e pelos designers que precisam mergulhar a fundo no ciclo de vida destas, para assim terem uma visão clara da nova filosofia  que ancora o tema.

 

Como podemos ver no vídeo abaixo, uma saída  que até mesmo nos evoca ao passado das taras retornáveis, seria a reutilização. 

 

Caroline Dreher

 


 

 

 

Fonte: www.innovationlab.eastman.com 

            www.estadao.com.br

 

publicado por greentalks às 01:07

09
Jan 12

O projecto de que vou falar é um projecto que acompanho desde o seu início em Portugal, em parte devido a compromissos profissionais, mas também porque considero uma excelente ideia de promoção do uso de produtos com incorporação de material reciclado.

 

Este projecto teve origem em Itália, com a designação de Remade in Italy, em 2004, pelo arquitecto Marco Capellini com a colaboração da entidade italiana “Regione Lombardia”, o seu sucesso levou a que rapidamente a iniciativa ganhasse contornos internacionais, sendo que sobre a designação Remade, já se encontra implementado em diversos países da Europa e América Latina.

 

O Remade in Portugal (http://www.remadeinportugal.pt/) é um projecto que procura incentivar a criação e desenvolvimento de produtos cuja composição integre uma percentagem de, pelo menos, 50 % de matéria proveniente de processos de reciclagem, tendo desta forma um papel muito relevante na promoção do uso de material reciclado, estimulando o green procurement.

O ponto alto do projecto é materializado com exposições periódicas que ocorrem tanto em território nacional como a um nível internacional com o objectivo de difundir a cultura do eco-design e do desenvolvimento sustentável.

Um dos grandes desafios a que o projecto também se propõe é a comercialização das peças de autor, dando assim uma nova dinâmica ao mercado destes produtos e à sua utilização.

 

Esta iniciativa, desde 2007 em Portugal, já teve a visita de mais de 250 mil pessoas, quer nacional quer internacionalmente nomeadamente através da participação na Expo Shanghai 2010, na Expo Saragoça’08, na Triennale Milão em 2008 e no Remade in Argentina em 2007.


A comemorar 5 anos de existência em Portugal, a exposição Retrospectiva, no Espaço Fundação EDP, no Porto, foi o ultimo evento de divulgação, no final de 2011.

 

Nomes importantes das Artes Plásticas, da Arquitectura, do Design e da Moda participam no projecto desde o primeiro momento, sendo possível ver peças de Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura, Ana Salazar, Nuno Gama, Pedro Silva Dias, Pedro Sottomayor, Joana Vasconcelos, entre muitos outros.

 

Deixo uma selecção das obras que mais gostei ao longo destes últimos 5 anos.


1-LIGHTNING STRIKES TWICE – IRON MAIDEN’S TRIBUTE, Catarina Pestana;

2 - Jardim do Éden III, Joana Vasconcelos;

3- Unda, Álvaro Siza Vieira; 4-Vista da Exposição na Expo Zaragoza´08;

5- Attitude, Alda Tomás; 6-ICE, Eduardo Souto de Moura

 

Susana Ângelo

publicado por greentalks às 11:06

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