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Jan 12

 

Não sendo uma especialista na área de marketing, mas sendo consumidora, o debate sobre a percepção que o consumidor tem dos produtos/ marcas sustentáveis, faz com que me surjam dúvidas para as quais procuro resposta:

  • Conhecemos verdadeiramente o consumidor de produtos sustentáveis?
  • Que valores o inspiram?
  • Qual o caminho a seguir para ir de encontro sua à expectativa?
  • Deverão as marcas apostar num maior envolvimento do consumidor na definição dos produtos/ serviços que satisfaçam as suas necessidades? É isto uma atitude proactiva ou reactiva?

Nas minhas pesquisas encontrei um artigo do senhor Robert H. Bloom, (pelo que fiquei a saber, uma verdadeira autoridade no que respeita a negócios). Tem desenvolvido a sua actividade como consultor estratégico de diversas empresas de variados tamanhos e áreas de negócio, tais como BMW, L’Oreal, Nestle’, TGI Friday’s, Zales, Whirlpool, Southwest Airlines, Nestle’ Juicy-Juice, T-Mobile US, Novartis’ Theraflu and Triaminic. Foi ainda Chairman e CEO da Publicis WOrldwide.

Num artigo recente, em que põe em causa a volatilidade dos mercados e a velocidade com que tudo muda, identifica 5 tendências que, na sua opinião devem ser tidas em conta na gestão de marcas sustentáveis em 2012:

  • A ubiquidade do 2C2 (consumer to consumer)

Em 2012 assistir-se-á a uma mudança de paradigma no que respeita à criatividade e poder de decisão sobre a utilidade e função que os produtos e serviços poderão ter na satisfação das duas necessidades. O consumidor será parte da equipa que constrói e interage directamente nessa decisão em vez de ser um mero espectador.

  • O crescimento da geração “Why”?

 

O crescimento do mercado do 2C2, abre horizontes para uma nova geração de consumidores, mais exigentes, com maior nível de conhecimentos, pondo em causa os valores das próprias marcas, desafiando-as a serem criativas, inspiradoras do ponto de vista da compra sustentável. Como será de esperar, este crescimento dar-se-á em especial nos países emergentes.

 

  • A corrida para a criação de relação com o consumidor

A criação de uma relação de proximidade, duradoura, será uma das apostas das marcas,

em detrimento de uma política insustentável do “preço mais baixo”.

 

  • O imperativo da inovação sustentável das marcas

A inovação passará por envolver todos os stakeholders em todo o processo de desenvolvimento dos produtos, integrando práticas sustentáveis de redução de uso de recursos e de benefícios sociais. Bloom acredita que desta forma, as marcas agirão como agentes de mudança de uma forma mais rápida e com uma extensão maior do que alguma vez se conseguiu atingir.

 

  • A evolução de “Ocupar” para “Comprometer”

 

Em 2011 assistiu-se a diversos movimentos de ocupação, contra a forma de gerir os negócios. Espera-se que em 2012, a tendência das marcas seja para definir políticas de responsabilidade corporativa que abranjam e comprometam todos os stakeholders, com o propósito de integrar não só questões financeiras, mas também questões sociais nas suas operações. As grandes marcas já começam a posicionar-se a este nível com campanhas de sensibilização para a preservação de recursos que são essenciais para a sobrevivência e qualidade de vida das pessoas.

 

Poderão consultar o artigo na íntegra em :

 http://www.sustainablebrands.com/news_and_views/articles/looking-around-corner-five-trends-shaping-sustainable-brands-2012?utm_source=newsletter&utm_medium=designweekly&utm_campaign=january9

 

Por Adriana Jacinto

 

publicado por greentalks às 19:16

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