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Jan 12

Num momento em que tanto se fala em projectos sustentáveis, crise económica e financeira e apoiar os produtos/ projectos portugueses, gostaria de vos deixar aqui uma sugestão de um projecto que me tem interessado particularmente e que espero também seja do vosso agrado.

 

Trata-se do Projecto Querença. Querença é uma pequena aldeia situada no concelho de Loulé, no barrocal algarvio.

Este projecto é promovido pela Fundação Manuel Viegas Guerreiro em parceria com a Universidade do Algarve e o apoio da Câmara Municipal de Loulé.

 

eUma Equipa de 9 jovens licenciados, com diferentes formações, decidiram viver 9 meses numa aldeia rural para aí desenvolverem projectos viáveis.

 

A intervenção do “Projecto Querença”, que iniciou em Setembro de 2011, abrange várias áreas temáticas que articuladas entre si pretendem potenciar ao máximo a revitalização deste território carenciado.

 

Alguns dos principais aspectos que o projecto de valorização da aldeia pretende abordar são:

  • Recuperar terras abandonadas,
  • Combater o envelhecimento
  • Valorizar o artesanato, o património cultural e apoiar a rede existente de artesão, investigadores, entidades públicas e empresas (Projecto TASA)
  • Apostar nos produtos locais.

É um projecto muito dinâmico, que tem organizado diversas actividades, entre elas, o mercado de Querença (mensal), workshops de produtos locais, caminhadas, entre outras.

 

Adriana Jacinto

 

http://www.facebook.com/projectoquerenca#!/projectoquerenca

publicado por greentalks às 23:55

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vencedor do prémio "Melhor Vídeo sem fins lucrativos 2011" do You Tube, esta animação ilustra 300 anos de utilização de combustíveis fósseis em 300 segundos.

 

Com um BIG BANG o cronómetro começa a contar.

 

Esta narrativa ilustrada leva-nos da Revolução Industrial, à produção de electricidade, à utilização do petróleo e ao crescimento populacional.

 

A invenção do consumismo, a utilização da televisão como produtor de novos consumidores, o primeiro choque petrolífero e o nascimento do movimento verde.

 

Depois de enunciadas as dificuldades com que o planeta se defronta, a conclusão é clara como a narrativa, com a atitude certa não é o fim do mundo que nos espera.

 

 

Fonte: www.postcarbon.org

Mara Lopes

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por greentalks às 20:25

 

 

 

 

 

 

Em 2002 durante um apagão em S.Paulo, Brasil, um mecânico descobriu a utilização de garrafas de plástico como uma forma de iluminação alternativa.

 

Cada garrafa produz o equivalente a uma lâmpada de 40W a 60W.

 

A reciclagem de garrafas de plástico a troco de pontos de luz de baixo custo é uma ideia luminosa que agrada a população carenciada.

 

Fonte: www.greeniters.com

Mara Lopes

  

    

publicado por greentalks às 19:35

 
 

Pela primeira vez na história da Coca-Cola as tradicionais latas vermelhas deram lugar a latas brancas durante alguns meses.

 

Esta campanha surgiu este Natal através de uma parceria com o WWF, para a preservação do Urso Polar- mascote da Coca-Cola desde 1922.

 

1,4 bilhões de latas brancas com a imagem de uma ursa polar e dois filhotes caminhando pelo Ártico foram postas à venda nos EUA e Canadá.

 

Além dos 2 milhões de dólares doados ao WWF para a preservação do Urso Polar, a Coca-Cola acrescenta 1 dólar por lata vendida.

Fonte: www.ecodesenvolvimento.org

Mara Lopes

publicado por greentalks às 18:55

Os Green Project Awards são uma iniciativa da Gci, Quercus e Agência Portuguesa do Ambiente que distinguem e reconhecem as melhores práticas em projectos que promovem o Desenvolvimento Sustentável no nosso país.
 
Os projectos Consumo Consciente - Respeita o Ambiente, CorkSorb e BioCombus foram os vencedores da quarta edição dos Green Project Awards, respectivamente, nas categorias de "Campanha de Comunicação", "Produto ou Serviço" e "Investigação & Desenvolvimento".
 
  • Consumo Consciente, Respeita o Ambiente - Eurest Portugal

Esta campanha tem por objectivo incentivar a luta contra o desperdício de alimentos/sobras alimentares, aliada a uma acção social. O projecto visa consciencializar os consumidores Eurest para a importância de reduzir os desperdícios no dia-a-dia, de forma a garantir a sustentabilidade do nosso planeta, com a redução não só no uso de recursos naturais como também da quantidade de resíduos produzidos.

 

  • CorkSorb - Amorim Isolamentos

Este é um projecto concebido para lidar com todo o tipo de derrames de óleos e hidrocarbonetos e maximizar a sua capacidade de absorção. Os produtos foram lançados com a descrição Sustainable Absorbents por serem produzidos a partir de cortiça, um material sustentável, e por conseguirem associar a um bom desempenho técnico na absorção de derrames, soluções eficazes na redução dos impactes ambientais normalmente associados a esta tarefa.

 

  • BioCombus - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Este projecto visa o desenvolvimento e implementação de uma linha industrial de produção de biomassa a partir dos resíduos e efluentes da produção de azeite (bagaço e águas russas), constituindo-se num sistema integrado de tratamento e valorização dos resíduos e efluentes dos sectores oleícola e alguns resíduos do sector da cortiça. O desenvolvimento do projecto é feito por investigadores da UTAD em cooperação com a Cooperativa Agrícola de Olivicultores de Murça e permitirá a optimização do processo produtivo em várias vertentes.

 
 
Por Isabel Ambrósio
 
publicado por greentalks às 12:09

Wangari Maathai foi a primeira mulher africana a ganhar um prémio Nobel da Paz. Lutou pela preservação das florestas e do meio ambiente, tendo fundado o movimento Pan-American Green Belt Network, no Quénia.

 

Seja como um beija-flor e faça sempre o melhor que consegue.

 

 

Susana Ângelo

publicado por greentalks às 09:55

Encontra-se em construção, tendo já sido iniciada em 2009, a primeira cidade do mundo que pretende ser 100% sustentável. Uma cidade construída de raiz que está planeada para ocupar uma área de 6 quilómetros quadrado, num quadrado perfeito.

 

 

Estima-se que após a sua completa conclusão 2025, venha a ter 45.000 pessoas a habitá-la e contemple cerca de 1.500 empresas, numa grande maioria empresas ligada área da sustentabilidade. A utilização dos carros no interior da cidade é proibida, estando dotada de uma rede subterrânea de transportes públicos eléctricos, garantindo que em qualquer ponto da cidade não se fica a mais 200 / 250 metros de um ponto para apanhar transportes públicos. A mobilidade fica a cargo do «RTS» que é 100% movido a energia solar e é controlado por ímãs.  Um computador pode rastrear e monitorar onde todos os pontos que estão no sistema, de modo a rota mais eficiente é tomada.

 

Toda a sua construção foi meticulosamente efectuada, pensando na redução ao máximo do consumo energético. Sendo uma cidade perto de Abu Dhabi , as temperaturas em pleno dia chegam a atingir os 65ºC, mas a sua estrutura foi pensada para impedir a entrada dos ventos quentes do deserto  e em ruas estreitas que ajudam a canalizar as brisas frias em toda a cidade.

A energia para fornecer esta cidade será 90% obtida por painéis solares que atingirá 130 megawatts. Serão igualmente estabelecidos parques eólicos fora do perímetro da cidade capaz de produzir até 20 megawatts.

 

 

O transporte e dessalinização da água para abastecimento da cidade é efectuado através de energia solar, que se estima vir a ter um consumo 60% menos que em comunidades idênticas. A reutilização da água será feita na totalidade, para rede de campos de cultivo agrícola.

Resíduos biológicos serão transformados para criar nutrientes para solo e fertilizantes, Resíduos industriais,  como plásticos e metais  serão reciclados . As madeiras utilizadas na cidade são de coqueiros, obtidas em plantações em que os coqueiros já não dão frutos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Masdar significa "fonte" em árabe. Masdar está a ser construída, para ser muito mais que uma cidade sustentável, mas para num futuro próximo ser a fonte da inovação, conhecimento e desenvolvimento do capital humano nas áreas de energia renováveis, sustentabilidade e tecnologias limpas. 

 

 

By  David Fonseca

 

publicado por greentalks às 09:23

Pegando na deixa da Rita, continuemos pela cozinha e, ao hambúrguer, complemente-se com a bebida visto que, por Portugal bom vinho se faz.

Sendo assim, como se enquadra a sustentabilidade num copo? Por um lado é importante considerar os pesticidas e herbicidas derivados do petróleo e que são aplicados nas uvas e, tal como noutras culturas, priva a vida de florescer no solo bem como dificulta a retenção de nutrientes. A somar a isto, há ainda a erosão do solo, a inexistência de rotatividade nas culturas que torna o solo infértil, o transporte do vinho de um lado para outro do planeta e os barris que são feitos com madeira derivada do carvalho.

 

Somando tudo isto, a The Association of Wine Economists estima que, no global, a pegada carbónica vinícola se situe nos 5.3 milhões de toneladas de CO2 (como comparação, metade da frota de aviões regionais dos EUA, emitiram cerca de 8 milhões de toneladas carbónicas em 2010 (1))

 

"A pegada ecológica da Greenbottle é 10% das garrafas tradicionais"

 

No entanto, há formas de reduzir o impacto carbónico desta bebida, por exemplo no Reino Unido foi anunciada a garrafa de papel (Greenbottle) cuja pegada carbónica é 10% das garrafas tradicionais (2), sendo assim, é biodegradável e mais leve – num mundo onde se consomem 20 mil milhões de garrafas anualmente (3), o peso da garrafa, acaba por ter um impacto considerável no transporte das mesmas. Por fim, mesmo a pequena rolha pode ter um grande impacto: as rolhas de plástico e de alumínio, tem uma pegada carbónica 10 e 26 vezes, respetivamente, superior às rolhas de cortiça (4)

 

Quem diria que o vinho poderá ser ainda mais verde do que o verde que se vê na garrafa?

 

Daniel Souza

 

Baseado no artigo

Wine: how green is your glass?, The Ecologist, 21 December 2011, disponível em http://www.theecologist.org/green_green_living/food_and_drink/1171258/wine_how_green_is_your_glass.html

 

Referências

(1)   http://www.greenaironline.com/news.php?viewStory=841

(2)   http://www.dailymail.co.uk/news/article-2061183/Raise-glass-environmentally-friendly-paper-wine-bottle.html

(3)   (4) http://en.wikipedia.org/wiki/Cork_(material)

 

 

Créditos da imagem

Tom Ba from Flickr

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por greentalks às 01:01

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