Está recentemente a ser aplicado um novo compósito de fibra vegeta e cimento projectado para fixação superficial do solo e estabelcimento de coberto vegetal de taludes. É um betão apelidado de Betão Verde, um betão organico-vegetal que consiste na projecção duma mistura de água, cimento e aditivos vegetais com a pressão e o caudal adequados, sobre a superficie a recobrir.

O betão orgânico assim projectado contem uma mistura de terra vegetal, turfa, fibra de celulose de madeira, fibras metálicas, hidroretentor, cimento modificado por polimero ligante, sementes, fertilizantes e água projectada sobre uma rede metálica previamente fixada, formando uma superficie permeável que permite o crescimento de plantas. As componentes natural - vegetal e artificial - inorgânico são possiveis graças capacidade do betão reter e libertar humidade ao longo das estações sem perder as propriedades fisicas e mecânicas.

Principal Objectivo - Recobrimento de taludes rochosos, pendentes verticais e muros com vegetação herbacea e arbustiva agregadas numa camada de cimento polímero e aditivos vegetais.

Temos assim fixações de solo livres de erosão e ecologicas.

by David Fonseca

Foi ontem inaugurado o primeiro jardim sustentável do País.

Com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, dos residentes do bairro de Santa Cruz de Benfica e do grupo dinamizador do site Ruralidades, que se dedica às questões da natureza na sua vertente da horticultura, este jardim é o primeiro de Portugal a ver atribuída a certificação de sustentabilidade pela World Sustainability Society (WSS).

O Jardim do Bairro de Santa Cruz de Benfica, projectado por Francisco Manso, engenheiro agrónomo, diferencia-se dos demais pela escolha das espécies vegetais (de preferência, autóctones de Lisboa), pelo aproveitamento da água de nascentes e poços, pela utilização de materiais recicláveis, alguns deles resultantes da demolição do imóvel pré-existente, e pelo voluntariado.

Uma sugestão de visita para este fim-de-semana.

Por Isabel Ambrósio

As votações ainda estão abertas para eleger a pior empresa do mundo. O Public Eye Awards, evento organizado desde 2000, pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Berna  premiará a célebre empresa no final de janeiro.

As empresas nomeadas são: o grupo bancário inglês Barclays, a mineradora americana Freeport, a sul-coreana de eletrônicos Samsung, a suíça de agronegócio Syngenta, a empresa de energia japonesa Tepco e a mineradora brasileira Vale. 

A presença da Vale é justificada por uma “história de 70 anos manchada por repetidas violações dos direitos humanos, condições desumanas de trabalho, pilhagem do patrimônio público e pela exploração cruel da natureza”. O texto também condena o fato de a Vale ter comprado, em abril passado, 9% de participação no Consórcio Norte Energia S.A., responsável pela construção da usina de Belo Monte, no Pará.

O site http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/11/globo-reporter-vai-mostrar-impactos-ambientais-causados-por-usinas.html exibiu como a construção destas usinas causará danos irreparáveis à centenas de espécies e forçará a migração da população local inclusive de aldeias indígenas.

Para votar e ler na íntegra acesse  http://www.publiceye.ch/en/vote 

Por Caroline Dreher

Fonte: www.publiceye.ch

          www.exame.abril.com.br