16
Jan 12

Andava eu a passear por este universo fantástico que é a internet quando me deparei com... isto:

 

Solar Decathlon!!!


E no que consiste o Solar Decathlon? – pergunta o caro leitor.


Ao que eu respondo:
- Não, não se trata de uma qualquer prova maluca de cariz desportivo...=)

 

O Solar Decathlon consiste basicamente num desafio internacional lançado a universidades no sentido de apelar à investigação e desenvolvimento de casas energeticamente eficientes. Pretende-se que as equipas participantes concebam e construam uma casa baseada nas seguintes premissas:

 

  • Preço de construção acessível;
  • Dispêndio da menor quantidade possível de recursos naturais;
  • Produção da menor quantidade possível de resíduos no decorrer do seu ciclo de vida;
  • Redução de consumo de energia a valores minimos e, last but not the least, toda a energia necessária ao seu bom funcionamento tem de ser obrigatoriamente de origem solar.


Coisa fácil não é?! =)


E se eu vos disser que além destes pequenos pormenores, a casa terá de ser fisicamente construída na sua totalidade em 10 dias (daí o “decathlon”) no local onde se irá realizar a prova?! Ah pois é! Estes senhores não brincam em serviço!


Historicamente, este desafio foi lançado pela primeira vez nos Estados Unidos em 2002 pelo U.S. Department of Energy. Em 2010, e no seguimento da participação da Universidad Politécnica de Madrid nas várias edições do concurso, foram celebrados acordos governamentais entre os EUA e Espanha que permitiram a concretização deste concurso em solo europeu: Solar Decathlon Europe. Acordos semelhantes levaram à criação do Solar Decathlon China.
A edição de 2012 conta com a participação de diversos países, entre os quais, o nosso caríssimo “rectângulo à beira-mar plantado”. Sendo que as cores da selecção serão defendidas pela equipa da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (Vai uma onda à FAUP?! Owwwooooo!!)

Apesar de ter procurado de forma intensa, não consegui encontrar um vídeo que apresentasse o projecto de Portugal... =(

Mas, fear not! Deixo-vos aqui a apresentação de um outro projecto que também está a concurso e pelo qual tenho um carinho especial, o PRISPA da Universitatea de Arhitectură şi Urbanism Ion Mincu.


Tcharan:

 

Até breve.

 

Joana Godinho Santos

publicado por greentalks às 21:01

Já pensaste em plantar os teus próprios alimentos e colhê-los directamente para os teus cozinhados?

 

E se te disser que, para tal, não precisas de um jardim, nem de muito espaço, mas sim de aproveitar as janelas em tua casa…

 

 

A Windowfarms oferece uma solução que consiste no cultivo de plantas colocadas fora do solo, em recipientes com água e soluções nutritivas. Um autêntico jardim vertical de alimentos nas tuas janelas.

 

Podes aprender como montar o teu próprio sistema de cultivo vertical ou adquirir o kit windowfarms em http://www.windowfarms.org/. Consulta o site para tirares dúvidas, partilhares opiniões e saberes mais.

 

Boa semana,

 

Fonte: Windowfarms (http://www.windowfarms.org/)

 

Por Maria Rebelo

publicado por greentalks às 20:56

“1 OBRA 1 ESCOLA” – o caso do Grupo Edifer

 

 

Antes de passar ao que interessa, deixem-me apenas dizer-vos que durante o próximo mês vou tentar mostrar semanalmente, uma boa prática de sustentabilidade levada a cabo por empresas portuguesas.

Durante o trimestre passado, quantas não foram as vezes em que ouvimos a seguinte ideia: para que os projectos de sustentabilidade empresarial se tornem em oportunidades de mercado, trazendo vantagem competitiva, têm que estar alinhados com o core business da empresa. Lembram-se? Foram muitas. Esta foi uma mensagem repetida vezes sem conta pelos nossos professores, ou não fosse também ela defendida há muito, pelo “famoso” Michael Porter, entre muitos outros autores.
 
E para ilustrar este princípio, escolhi o Grupo Edifer. Estamos a falar de um grupo de empresas português que actua na área da construção. E porque estamos num mercado global, há já alguns anos que a Edifer tem projectos em Angola. Um país onde o povo precisa da educação para crescer como nós do ar para respirar. Ok, posso estar a exagerar, mas é verdade que um dos problemas que empresas que ali operam mais se depara é a falta de acesso à formação que aquelas pessoas têm.

Ora, como quando Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé, a Edifer criou uma estratégia de longo prazo para resolver esta questão. Foi assim que nasceu em 2010 o programa “1 OBRA 1 ESCOLA”, ou seja, a Edifer assumiu o compromisso de construir ou reabilitar uma escola por cada obra que for adjudicada em Angola.

Pois é. Como diz o ditado, mataram dois coelhos com uma cajadada só. Senão vejamos. Aproveitaram as suas competências de construção, tornando-as parte activa do desenvolvimento de Angola. Um desenvolvimento que lhes faz falta, pois precisam de mão-de-obra qualificada.  É então um investimento que lhes trará maior interacção e conhecimento das comunidades locais e… mais obras, que é o mesmo que dizer, mais riqueza.

Gostava de vos poder contar mais pormenores sobre este projecto, mas como está provado que já ninguém lê depois dos 2000 caracteres, e eu já os ultrapassei, digo-vos apenas que uma escola já foi construída, na Aldeia de Santa Ambuleia, no Caxito, envolvendo também a mobilização dos trabalhadores em Portugal, na recolha e envio de material escolar que foi disponibilizado às crianças da região.

Segundo as notícias publicadas por meios locais angolanos, o dia da inauguração da escola foi marcado pela emoção de toda a comunidade e principalmente pelas lágrimas das crianças. Imagino então como não estariam os corações dos colaboradores da Edifer que trabalharam no projecto…

Lá está, trabalhar sustentabilidade nas empresas de forma séria e estratégica, só traz lucros, interna e externamente. Sejam eles de vantagem competitiva ou emocional.

Venham mais projectos assim…  Não vos parece?

Cátia Henriques


Caso tenham curiosidade em conhecer melhor o projecto:
http://www.opais.net/pt/revista/?id=1639&det=11663&mid=&utm_medium=email&utm_source=Newsletter&utm_content=710573568&utm_campaign=NewsletterOPas16-04-10OJornaldaNovaAngola+_+oktdtt&utm_term=ReportagemUmaEscolaparaCaxito

 

www.edifer.pt

publicado por greentalks às 18:17

Sendo este o meu primeiro post, não podia deixar de partilhar com a comunidade “verde” aquela que tem sido a minha leitura no momento.

 

«O Livro Verde» é um livro concebido pela Elizabeth Rogers e Thomas Kostigen* com o intuito de demonstrar como é simples adotar pequenos passos para a sustentabilidade. Dividido em 12 capítulos que contam com um pequeno testemunho de famosos americanos, este livro parte sempre de uma perspetiva geral para, depois, entrar na especificidade das pequenas coisas.

 

Fala da nossa relação com diversas indústrias e com os seus produtos: entretenimento, viagens, comunicação e tecnologia, na escola, no trabalho, nas compras, saúde e beleza, desporto, dinheiro e finanças, construção civil, no âmbito da poupança pessoal mas também dos recursos do planeta.

 

É importante referir que o livro conta com a participação do co-criador do referencial ambiental Cradle to Cradle, William McDonough e onde percebemos a origem das suas ideias no design de produtos desde a fase de concepção até à de deposição num ciclo contínuo.

 

Aconselho também a visita ao site http://www.readthegreenbook.com/ !

 

É publicado em Portugal pela Estrela Polar Editora.

 

*Elizabeth Rogers é uma consultora ambiental e empresária social, partilhando os seus conhecimentos para a adopção de comportamentos mais sustentáveis. Neste sentido, em 2006, e com a participação da actriz Cameron Diaz, criou para a MTV o programa «Trippin’», o primeiro eco-reality show, onde demonstravam simples passos para salvar o planeta.

 

*Thomas Kostigen, um ex-editor da Bloomberg News e actual redactor da coluna de Ética no Dow Jones MarketWatch, tem dedicado os últimos 20 anos da sua vida a alertar para os problemas da sustentabilidade: desde o aquecimento global, passando pela responsabilidade social e culminando nas políticas governamentais, é uma opinião que merece ser levada em conta.

 

António Tiago Silva.

16:40

 
publicado por greentalks às 15:29

Pensando em mudar o paradigma da fabricação de lâmpadas, o designer Tien-Ho Hsu apresentou durante o concurso de optimização de energia e iluminação Lite-On Award 2011 uma proposta revolucionária. Premiada Eco Light 2011 tem o formato de uma lâmpada tradicional, compostas por bulbo de vidro e filamento de tungsténio, mas ao contrário das tradicionais propõem-se a substituição dessas matérias primas por papel.

 


O sistema criado faz com que o calor não prejudique o papel, minimizando o uso de materiais metálicos e de vidro.

As vantagens ecológicas e sustentáveis estão também no modo como o produto pode ser vendido desmontado, seria possível economizar também espaço de armazenamento e transporte, além do material não ser tão frágil quanto os modelos de vidro.

Depois do uso, a parte de papel pode ser encaminhada para reciclagem.

 


 

Eu irei utilizar ... e tu?

 

by David Fonseca

publicado por greentalks às 11:40

A colaboração entre o atelier português blaanc bordeless architecture, e a dupla CaeiroCapurso, deu origem à associação Adobe for Women (http://www.adobeforwomen.pt/) cujos objectivos são o combater à pobreza e problemas habitacionais com a construção de casas sustentáveis, low cost, e que são erguidas com a ajuda dos seus futuros moradores.

 

Recorrendo a técnicas de construção tradicionais, utilizando materiais locais como adobe e bambu, estas habitações são eficientes energeticamente.

 

O projecto está a ser desenvolvido no México, na aldeia indígena de San Juan Mixtepec, Oxaca.

 

 

 

CaeiroCapurso

Dupla de arquitectos, composta pelo português João Caeiro e pelo italiano Fulvio Capurso. Vivem actualmente em Oaxaca, no México e dedicam-se especialmente ao trabalho e formação junto das comunidades rurais, tendo vindo a desenvolver projectos sustentáveis e pesquisa direccionada para a construção com materiais locais, especializando-se em terra e em bambu.

http://berootstudio.wordpress.com/

 

blaanc bordeless architecture

O atelier de arquitectura blaanc borderless architecture, constituído por quatro jovens arquitectas foi fundado há cerca de 3 anos e tem vindo a desenvolver projectos nomeadamente em Portugal e no Brasil. Um dos principais objectivos da blaanc é trabalhar em arquitectura sustentável, com uma especial preocupação em contribuir para a melhoria das condições de habitação para os mais necessitados.

http://www.blaanc.com/

 

Susana Ângelo

publicado por greentalks às 11:05

Janeiro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9



29


subscrever feeds
Sobre o Blog
pesquisar neste blog
 
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

blogs SAPO