23
Jan 12

E já que estamos a falar de "lixo" ou como "dar uso ao lixo dos outros" deixo aqui uma ideia que tinha visto há uns tempos.

 

E aproveitando para promover a exposição do VIK Muniz (Domingo é o último dia minha gente), aqui vai:

 

Ora o que fazer com o lixo?

 

O Sr. Justin Gignac teve uma ideia! http://nycgarbage.com/

 

Desde 2001 que recolhe lixo da cidade de Nova Iorque, uma vez por semana que depois coloca em caixinhas de acrílico que são vendidas como arte em galerias. Dependendo do conteúdo das caixas assim vale o lixo. E há lixo muito valioso :) Cada "obra de arte" é única e o lixo da caixa tem o "autêntico aroma da cidade que nunca dorme" pois assim como o recolhe, assim vai para a caixa.

 

Ah... e estas caixinhas podem ser registadas na internet e saber onde anda o lixo nova-iorquino. Em Portugal já temos meia dúzia de obras de arte.

 

Ora aí está uma ideia em como aproveitar o lixo dos outros, limpar as ruas e ainda fazer dinheiro :)

 

 

 

Por

Vera Santos

publicado por greentalks às 23:52

Feita de papel de imprensa, a minha Tela Bag foi produzida com materiais que noutra situação iriam para o lixo. E é muito gira!

 

Do lixo à ribalta, trago-vos a inovadora marca TELA BAGS.

 

 

A TELA BAGS é uma reconhecida marca de eco-design de referência em Portugal. A origem da marca teve como conceito base a sustentabilidade - transforma materiais cujo destino seria o lixo numa colecção de acessórios bonitos e originais.

 

A produção é toda feita em Portugal e cada Tela Bag é uma peça única. Todos os materiais são recicláveis ou reutilizáveis e nenhum é nocivo para o meio ambiente. Todo o processo de produção foi desenhado de forma a minimizar o impacto ambiental.

 

Além de malas, as colecções incluem desde capas para bloco de notas, porta-moedas e porta-chaves, até pochettes e necessaires. Vê mais em: http://www.telabags.net/.

 

Ideal para quem gosta de estar na moda, com uma consciência ecológica activa e única.

 

Votos de uma óptima semana,


Fonte: TELA BAGS (http://www.telabags.net/)

 

Por Maria Rebelo

publicado por greentalks às 20:29

 

Não sendo uma especialista na área de marketing, mas sendo consumidora, o debate sobre a percepção que o consumidor tem dos produtos/ marcas sustentáveis, faz com que me surjam dúvidas para as quais procuro resposta:

  • Conhecemos verdadeiramente o consumidor de produtos sustentáveis?
  • Que valores o inspiram?
  • Qual o caminho a seguir para ir de encontro sua à expectativa?
  • Deverão as marcas apostar num maior envolvimento do consumidor na definição dos produtos/ serviços que satisfaçam as suas necessidades? É isto uma atitude proactiva ou reactiva?

Nas minhas pesquisas encontrei um artigo do senhor Robert H. Bloom, (pelo que fiquei a saber, uma verdadeira autoridade no que respeita a negócios). Tem desenvolvido a sua actividade como consultor estratégico de diversas empresas de variados tamanhos e áreas de negócio, tais como BMW, L’Oreal, Nestle’, TGI Friday’s, Zales, Whirlpool, Southwest Airlines, Nestle’ Juicy-Juice, T-Mobile US, Novartis’ Theraflu and Triaminic. Foi ainda Chairman e CEO da Publicis WOrldwide.

Num artigo recente, em que põe em causa a volatilidade dos mercados e a velocidade com que tudo muda, identifica 5 tendências que, na sua opinião devem ser tidas em conta na gestão de marcas sustentáveis em 2012:

  • A ubiquidade do 2C2 (consumer to consumer)

Em 2012 assistir-se-á a uma mudança de paradigma no que respeita à criatividade e poder de decisão sobre a utilidade e função que os produtos e serviços poderão ter na satisfação das duas necessidades. O consumidor será parte da equipa que constrói e interage directamente nessa decisão em vez de ser um mero espectador.

  • O crescimento da geração “Why”?

 

O crescimento do mercado do 2C2, abre horizontes para uma nova geração de consumidores, mais exigentes, com maior nível de conhecimentos, pondo em causa os valores das próprias marcas, desafiando-as a serem criativas, inspiradoras do ponto de vista da compra sustentável. Como será de esperar, este crescimento dar-se-á em especial nos países emergentes.

 

  • A corrida para a criação de relação com o consumidor

A criação de uma relação de proximidade, duradoura, será uma das apostas das marcas,

em detrimento de uma política insustentável do “preço mais baixo”.

 

  • O imperativo da inovação sustentável das marcas

A inovação passará por envolver todos os stakeholders em todo o processo de desenvolvimento dos produtos, integrando práticas sustentáveis de redução de uso de recursos e de benefícios sociais. Bloom acredita que desta forma, as marcas agirão como agentes de mudança de uma forma mais rápida e com uma extensão maior do que alguma vez se conseguiu atingir.

 

  • A evolução de “Ocupar” para “Comprometer”

 

Em 2011 assistiu-se a diversos movimentos de ocupação, contra a forma de gerir os negócios. Espera-se que em 2012, a tendência das marcas seja para definir políticas de responsabilidade corporativa que abranjam e comprometam todos os stakeholders, com o propósito de integrar não só questões financeiras, mas também questões sociais nas suas operações. As grandes marcas já começam a posicionar-se a este nível com campanhas de sensibilização para a preservação de recursos que são essenciais para a sobrevivência e qualidade de vida das pessoas.

 

Poderão consultar o artigo na íntegra em :

 http://www.sustainablebrands.com/news_and_views/articles/looking-around-corner-five-trends-shaping-sustainable-brands-2012?utm_source=newsletter&utm_medium=designweekly&utm_campaign=january9

 

Por Adriana Jacinto

 

publicado por greentalks às 19:16

Olá a todos,

 

Esta semana, calhou-me o tema do desporto. Ao ver este papelinho, pensei, qual é o tipo de desporto que mais fomenta e desenvolve a componente ambiental e sustentável?? E na qual estou mais á vontade para falar???

 

A resposta para mim foi bastante óbvia, o Surf. Sendo um desporto que depende das condições climatéricas e oceanográficas, os surfistas são os desportistas que mais se preocupam com o ambiente, e consequentemente com a sustentabilidade.

 

É fácil para nós, os surfistas, despertarmos esta consciência desde muito cedo, porque somos nós que frequentamos as praias e observamos os fundos do mar alterados, a quantidade de resíduos que são despejados no mar e vêem parar á praia, bem como a subida do nível do mar.

 

Ao pensar nesta questão, apresento-vos um projecto português de preservação de praias e ondas. Neste projecto, entre outras coisas, realizam-se campanhas de recolha de resíduos precisamente nas praias e também protegem certas ondas que estão em risco de desaparecer devido a construções de marinas ou pontões. Se ficarem curiosos e queiram participar neste projecto super interessante e o qual que já faço parte, dêem uma vista de olhos neste site:

 

http://salvemosurf.org/sos/

 

Se formos ver bem, a maioria das marcas associadas ao surf, estão muito focadas na preservação de recursos naturais, bem como em ajudar as populações que vivem perto das ondas que exploram. Um bom exemplo disso é a Rip Curl, que possui um site inteiramente dedicado á contribuição da marca para o planeta com o mote de “We Surf. We care”. Este site possui uma área que chamam de Save our Surf, em que a sua equipa de surfistas patrocinados consegue ilustrar com frases esclarecedoras e campanhas que realizam, a relação que têm com o mar e a importância que o mar tem para eles, uma das muitas frases que evidenciam claramente o conceito de sustentabilidade - "I hope my kids will have a rich surfing life, unhindered by the efects of pollution" (Tom Curren)

 

http://www.ripcurlplanet.com/

 

É um site muito interessante para os amantes do mar, divulgando acções que desenvolvem nas praias, os seus eco-produtos (possuem uma linha de roupa desenhada de forma sustentável e feita de algodão orgânico, e explicam que reutilizam a borracha que utilizam no fabrico de fatos isotérmicos). Por outro lado, falam da redução de carbono nos seus eventos (ficam ja a saber que o campeonato de surf organizado pela Rip Curl em Portugal foi premiado com a etiqueta de Zero emissões), e de boas práticas tanto no processo de fabrico como fora dele, que ajudam a reduzir a sua pegada ecológica.

 

Obrigado pela vossa atenção.

Até para a Semana!

 

Rita Monteiro



 

publicado por greentalks às 15:16

Baterias que "morrem" com apenas 18 meses de uso, impressoras que bloqueiam ao alcançar um determinado número de impressões, lâmpadas que se fundem ao atingir mil horas… Porque é que será que, apesar dos avanços tecnológicos, os produtos de consumo tendem a durar cada vez menos?

 

Filmado na Catalunha, França, Alemanha, EUA e Gana, o documentário "Obsolescência Programada" faz uma viagem através da história de uma prática empresarial que consiste na redução deliberada da vida útil de um produto para incrementar o seu consumo pois, como foi publicado em 1928 numa revista de publicidade dos EUA, "um produto que não se gasta é uma tragédia para os negócios".


O documentário, dirigido por Cosima Dannoritzer e co-produzido pela TVE espanhola, é o resultado de três anos de pesquisa. Fazendo uso de imagens de arquivo pouco conhecidas, fornece provas documentadas e mostra as desastrosas consequências ambientais provocadas por esta prática. Apresenta ainda vários exemplos do espírito de resistência que está a crescer entre os consumidores e a análise e opinião de economistas, designers e intelectuais que propõem alternativas para salvar a economia e o ambiente.

 

Vejam o documentário!

 
Por Carolina Afonso

 

publicado por greentalks às 09:22

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