09
Jan 12

 

Cada vez mais a sustentabilidade está na ordem do dia. É uma palavra que se repete diariamente, cada vez com mais frequência no nosso quotidiano. Estou convencido que num futuro próximo o consumidor verde na escolha do seu roteiro turístico para as próximas férias irá se preocupar em escolher os locais mais sustentáveis.

As cidades nomeadas pelo Globe Award Sustainable City 2011, como as cidades de referência na área sustentabilidade são

 

Araçuaí, Brasil

Murcia, Espanha

São Paulo, Brasil

Songpa, Coreia Sul

Tampere, Filandia

 

 

Este prémio centra-se na análise de vários factores das cidades como:

  • Capital Ambiental - Preservação dos Recursos Naturais
  • Capital Social - Relações Bem-estar e Social
  • Capital Humano e Intelectual - Inovação e Inteligência Social
  • Capital Técnicas e de Infra-Estrutura  - Transportes e TIC
  • Capital Cultura e Lazer
  • Capital político - Confiança da População
  • Capital financeira - Ativos e Gestão Financeira

Estaremos perante  um novo nicho de mercado para as agências de viagem / turismo do século XXI? Eu penso que sim ... Uma viagem para o sustentável ...

 

 

By David Fonseca

publicado por greentalks às 09:22

08
Jan 12

Há uns anos atrás tive a oportunidade de participar num projecto que me introduziu ao mundo do LEED. Este tema despertou de tal forma o meu interesse que gostaria de partilhá-lo convosco, pode ser que fiquem com o “bichinho”, tal como eu fiquei...

 

O LEED ou o Leadership in Energy and Environmental Design consiste, basicamente num “sistema” de certificação de edifícios sustentáveis desenvolvido pela U.S. Green Building Council lançado em 1998. Este sistema visa dotar proprietários e operadores das noções que lhes proporcionem identificar e implementar de forma prática e mensurável soluções de design “verde” nas fases de concepção, construção, operação e manutenção de um edifício. Adicionalmente a certificação LEED permite atestar de forma independente que uma determinada edificação foi concebida e construída tendo como objectivo último o alcançar de elevados níveis de performance em áreas determinantes para a saúde ambiental e humana.

 

Este sistema de certificação está actualmente disponível para as seguintes edificações:

  • Construções novas;
  • Edificações já existentes: Operação e Manutenção;
  • Interior de Edificações Comerciais;
  • Core e Shell;
  • Retail;
  • Cuidados de Saúde;
  • Residências
  • Desenvolvimento Urbano (fase piloto).

A certificação é obtida através da atribuição de pontos LEED (escala de 0-100), sendo esta feita tendo por base os seguintes critérios:

  • A sustentabilidade do local;
  • A eficiência no consumo da água;
  • Energia e Atmosfera;
  • Qualidade do Ambiente Interior;
  • Materiais e Recursos;
  • Localização e ligação à comunidade envolvente;
  • Sensibilização e Educação.

Adicionalmente, é possível a obtenção de 10 pontos extra nos critérios:

  • Inovação e processo de design;
  • Prioridade regional.

Sendo os níveis de certificação possíveis os seguintes:

  • Certificação (+40 pontos);
  • Prata (+50 pontos);
  • Ouro (+60 pontos);
  • Platina (+80 pontos).

Resta ainda dizer que este sistema não é o único a incidir sobre a da construção sustentável de edificações. O BREEAM (Building Research Establishment Assessment Method) e o SBTOOL (Sustainable Building Tool), são apenas alguns exemplos de referenciais que incidem sobre esta temática. Adicionalmente, existem também em Portugal referenciais próprios a serem aplicados, entre os quais destaco o LiderA e o Domus Natura.

 

Posto isto, deixo-vos com um vídeo do Sonae Maia Business Center, que obteve o nível Ouro de acordo com o sistema LEED:

 

 

 

 

Até breve.
Joana Godinho Santos

publicado por greentalks às 23:41

Olá a todos,

 

Quero antes de mais dizer-vos que os posts que irei publicar, irão todos ter um tema associado cada semana diferente. Consoante o tema, pensei em falar-vos de novidades, coisas do dia-a-dia, ou notícias interessantes. Por ser o primeiro, vai ser mais longo, mas espero que o tamanho não seja tudo!{#emotions_dlg.happy}


 

Hoje, por mais incrível que pareça fui ao MacDonalds do CC Colombo e surgiu-me um tema para o presente blogue. Ora bem… num domingo á tarde? Pois… o meu momento de epifania foi num centro comercial cheio e num fila enorme, mas tinha mesmo fome.

 

Ao ver o que queria comer…pensei…não me apetece muito comer carne. E o que havia para um vegetariano? Comecei a pensar nas coisas estranhas que podia pedir, que era qualquer coisa como umas batatas fritas, uns palitos de cenoura ou de maçã, uma sopa, ou então um cheeseburguer sem carne!

 

Ao pensar no cheeseburguer sem carne, fiz o raciocínio: Não era bom ter outra hipótese para os vegetarianos?? Que Pensavam se eles disponibilizassem um hambúrguer com os mesmos molhos, com o mesmo sabor, mas de soja ou seitan ou tofu? Seria isso uma inovação? Tornava uma refeição mais sustentável? Ajudava na diversificação da alimentação?

 

Quando cheguei a casa, fui pesquisar…e encontrei que em Portugal podem existir 30 000 vegetarianos que não comem carne nem peixe! (http://www.centrovegetariano.org/Article-451Portugal%253A%2B30%2B000%2BVegetarianos.html), portanto seria todo um novo nicho de mercado. Era uma hipótese para diversificar e dar um novo conceito á alimentação, será que voltado para o novo tipo de consumidor, o verde?

 

E assim, como escolhi o tema da culinária, hoje lanço um desafio “gostos”.

 

Que pensam que ficava melhor num hambúrguer?

A)tofu

B)soja

C)seitan

 

O ingrediente que ganhar na votação, vou experimentar fazer em casa, e depois faço o Follow-up.

 

E há boa maneira Americana…See you next week!

 

Rita Monteiro

publicado por greentalks às 12:45

 

CURB, é uma agência britânica que faz campanhas publicitárias ecológicas, para as quais utiliza materiais naturais sustentáveis como areia, neve, jatos de água no asfalto, marcas solares, plantações, etc.

 

Estas campanhas provocam grande impacto nos clientes mas com menor custo para o meio ambiente, gerando menos resíduos e gastando menos energia.

Grandes multinacionais como a Nike, Adidas, Volkswagen, Budweiser e Puma já contrataram os seus serviços.

 

Vejam o site da empresa que é muito interessante, www.minthecurb.com .

 

Fonte: CURB the natural media company

 

Por: Paulo Cardoso

publicado por greentalks às 12:05

07
Jan 12

Os CTT assumiram um novo posicionamento da marca, demonstrando a sua responsabilidade em relação ao ambiente e contrariando a percepção de alto impacte ambiental associado à comunicação postal.

 

Para dar a conhecer este reposicionamento, lançaram uma campanha de comunicação, em 2010, que envolveu várias acções. Destaco o filme publicitário CTT.Consigo, que foi o primeiro com realização carbonicamente neutra e no qual participaram trabalhadores da empresa. Quem se lembra de ter visto na televisão nacional?

 

As acções desenvolvidas neste âmbito podem ser consultadas no site CTT.Consigo, que vos convido a visitarem em www.cttconsigo.com

 

ctt.consigo

Votos de continuação de um excelente fim-de-semana para todos,

 

Fonte: CTT Correios de Portugal

Por Maria Rebelo

publicado por greentalks às 23:55

06
Jan 12

Há 70 anos atrás, Henry Ford, fundador da Ford Motor Company e o primeiro empresário a implementar o sistema de montagem em série, recebeu uma patente para um método de construção de chassis automóveis feitos a partir de plástico de soja.


Henry Ford, de entre muitas qualidades, julgo que tem na determinação a sua melhor arma. De facto, tal era o seu grau de confiança na sua invenção, que chegou mesmo a «demonstrar» a robustez desta bagageira – feita de plástico de soja - com «machadadas», como se pode observar na imagem em baixo:   

 

 

Segundo se conta, a bagageira nunca se partiu, nem mesmo numa segunda machadada, ao contrário do machado que ficou de tal forma danificado que impossibilitou machadadas posteriores.


Com efeito, em 13 de Agosto de 1941, no festival anual Dearborn Days, o «Soybean Car» foi finalmente apresentado (imagem em baixo).

 

 

A ideia inicial era vender o Soybean Car a preços acessíveis. No entanto, o custo e tempo dispendidos no processo de fabrico do plástico de soja tornaram a opção inviável.


Apesar disso, foram surgindo novas tentativas de construção e comercialização de carros feitos a partir de plástico de soja, demonstrando, no entanto, a mesma inviabilidade do Soybean Car.


O que levou à construção do Soybean Car?


Em primeiro lugar, Henry Ford desejava criar um projecto de ligação entre a agricultura e a indústria. De igual modo, ele queria demonstrar que os chassis de plástico tornavam o carro mais seguro do que os de aço. Por último, na época vivia-se uma crise na indústria do metal, e Henry Ford esperava que o seu novo material plástico substituísse o metal tradicional.

 

Porque não foram construídos mais Soybean Cars?  


O início da 2ª Guerra Mundial suspendeu todas as produções automóveis, assim como as experiências com os carros de plástico. Por fim, nos finais da guerra, o esforço energético centrou-se na revitalização e recuperação dos estragos, deixando de lado a produção de mais Soybean Cars, acrescentando o facto de que a crise do metal tinha acabado.


Em Suma, as inovações que por vezes pensamos serem exclusivamente do nosso tempo, são, frequentemente, reinvenções de projectos passados. Apesar disso, o Soybean Car teria hoje muito mais impacto no mercado automóvel, pela crescente preocupação ambiental dos consumidores e também porque, de facto, era um carro mais leve (economizador de combustível), mais seguro e cuja produção emitia quantidades mais reduzidas de CO2 do que os restantes carros plásticos e de metal. Era também, como o nome indica, feito de um material biodegradável.


A nível do Marketing, todas estas características, devidamente comunicadas/interpretadas pelos consumidores, estariam dentro do que é aceite como um projecto ecológico e sustentável, não obstante do facto do Soybean Car ter uma história interessante e diferenciadora, que bem contada – através do Storytelling – podia envolver os consumidores, possivelmente, a um nível mais emocional - «O Soybean Car está de volta!».


A verdade é que isto poderá nunca vir a acontecer, uma vez que o Soybean Car foi destruído em 1951, não havendo sequer registos da sua fórmula.

publicado por greentalks às 13:07

 

Conforme vos falei, sugiro uma visita até à exposição de Vik Muniz, um artista plástico brasileiro de São Paulo, multifacetado, simultaneamente pintor, escultor, designer, fotógrafo, escritor, criador, ilusionista e crítico.

 

A entrada na exposição é gratuita e pode visitar-se de domingo a sexta das 10 às 19 horas e sábados das 10 às 22 horas. Até 29 Janeiro 2012.

Ao visitarem a exposição tentem fazer uma reflexão sobre os temas debatidos em aula, sobretudo, sobre a questão do ciclo de vida do produto sustentável, que nesta exposição é vista sob o ângulo do "nada morre, tudo se transforma" de Lavoisier.

 

Para os que se interessarem pelo tema, sugiro também o documentário "Lixo Extraordinário" (http://www.lixoextraordinario.net/).

 

E já que vão ao CCB, visitem também a exposição sobre a Propaganda da Guerra, que apesar de não incidir sobre o tema da sustentabilidade é também exemplificativa de um dos Ps do marketing (Promotion, entendida como comunicação), neste caso ao serviço de um regime.

 

 Votos de um fim-de-semana "sustentável" :)

 

Por Carolina Afonso

publicado por greentalks às 09:36

02
Jan 12

Eis a imagem da mais recente campanha da World Wildlife Foundation (WWF) intitulada "The Circle of Life." 

De forma simples mas eficaz e com analogia ao efeito dominó, a mensagem sugere que a desflorestação tem um impacto em todo o ciclo da vida.

A criatividade exemplifica também o poder que uma imagem sugestiva tem para veicular uma mensagem forte.

 

 

Credits:
Advertising Agency: Grey Group, Singapore
Chief Creative Officer: Ali Shabaz
Art Directors: Alex Tan, Ang Sheng Jin
Production Manager: Bobby Koh
Copywriter: Joseph Cheong
Photographer: Kin Yee / Teo Studio
Retoucher: Felix Wang
Props Maker: Kin Yee

 

Fonte: WWF

Por Carolina Afonso

publicado por greentalks às 17:00

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