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Jan 12

A Problemática:

 

Desde o seu início, em 1983, a Directiva da União Europeia das Pescas Comuns não conseguiu impedir a pesca excessiva. Durante estes 25 anos, interesses económicos e políticos levaram a pesca europeia a um crise profunda.

 

De acordo com os últimos dados da Comissão Europeia: 72% de todas as unidades populacionais de peixes avaliadas são estimadas em ser sobreexploradas, estando a 20% acima dos limites biológicos seguros, ameaçando seu próprio futuro.

 

 

Actualmente temos:

 

  • Excesso de capacidade: Estima-se que alguns segmentos da frota da UE são duas a três vezes o tamanho necessário para capturar as quotas de pesca disponíveis.
  • Limites de captura: Excesso de capacidade cria pressão política para definir as quotas de pesca cada vez mais altas para manter todos os barcos de trabalho.
  • Subsídios prejudiciais: A UE continua a fornecer subsídios para modernizar as frotas, em vez do que focar em excesso de capacidade de mitigação ou investir em tecnologias que poderiam apoiar mais uma pesca sustentável.

 

 

A UE tem uma influência enorme sobre a gestão internacional da pesca e com ela uma responsabilidade considerável. A frota europeia é a terceiro maior e opera em todos os oceanos do mundo. É o maior importador de produtos da pesca, sendo que a importação é de quase 70%.

 

A UE poderia estar financiar uma prática sustentável no país e no exterior. Em vez disso, o nível de importações e actividades de pesca fora das águas da UE significa que os efeitos da sobrepesca estão sendo exportados, muitas vezes distantes de comunidades costeiras que dependem do peixe para subsistência.

 

Um possível acção: 

 

OCEAN2012 - Transformando pescarias europeias

 

 

É coligação orientada para garantir que em 2012, a reforma da política comum das pescas, elimina a sobrepesca, termina com as práticas de pesca destrutivas e proporciona o uso justo e equitativo das populações de peixes saudáveis.

 

Contribuindo com uma ampla aliança de organizações que emprega evidências científicas e uma vasta experiência no envolvimento dos decisores e partes interessadas em todos os níveis.

 

Fonte: http://ocean2012.eu/
Por Sofia Marques
publicado por greentalks às 19:55

Olá Sofia,
Esta questão de encontrar soluções para a sustentabilidade a nível político, como nos foi transmitido na aula de Economia do Ambiente na apresentação da ERSE, sugere soluções utópicas uma vez que por exemplo, em Portugal os ciclos são de quatro anos estando assim afastados da óptica de longo prazo caraterísticos da visão do desenvolvimento sustentável.

Assim o que sugere a Directiva da União Europeia das Pescas Comuns é precisamente isso: mais um caso aplicado da incapacidade, de a nível político, resolver este tipo de situações.

Não obstante as soluções não morrem na praia e surgem assim movimentos por parte da sociedade civil para ultrapassar este tipo de problemas por exemplo através da campanha da Greenpeace pelas pescas sustentáveis que foi bastante mediatizada por terem fechado o Pingo Doce no Cais do Sodré e a faixa que colocaram no edíficio do Campo Grande para alertar os consumidores face a esta problemática. Por outro lado entidades como o Marine Stewardship Council fazem a certificação da alimentação proveniente do mar, dando mais informação no acto da compra ao consumidor, isto no Reino Unido, em Portugal não sei de nenhuma organização que faça algo similar.


http://www.greenpeace.org/portugal/pt/O-que-fazemos/Campanha-Dos-Oceanos-Mercados-em-Portugal/3-anos-de-campanha-em-Portugal/
http://www.msc.org/
Daniel Souza a 10 de Janeiro de 2012 às 09:42

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