O Polikatoikea foi o vencedor do Origami Competitions, um concurso para estudantes de arquitectura e design, cujo objectivo é criar alternativas eficientes para a reabilitação urbana.
Baseado no conceito grego polikatoikia (ou multi-residence) e combinando a filosofia IKEA, Filipe Magalhães e Ana Luísa Soares desenvolveram um “módulo” habitacional, equipado para um individuo habitar (vá, dois, se forem pigmeus) – cama, despensa, casa de banho e kitchenette - transportável para diferentes locais.
A vantagem?
Estes lotes (que assumem diferentes dimensões) podem ser colocados numa lógica multiplataformas num reduzido espaço –> imagine um daqueles espaços verticais, de largura reduzida, entre dois prédios; coloque-lhe umas plataformas horizontais, estilo pisos; compre um módulo no IKEA e voilá: uma casa ideal, com um terraço apetecível. 1 piso = 1 lote.
Mas estes módulos podem também ser colocados no topo de prédios ou simplesmente em jardins/espaços livres.
A solução ideal para habitar numa cidade portuguesa, em que o espaço escasseia, e o clima permite conciliar um “in & outdoor living”.
O IKEA seria o possível criador destes “módulos”, que passariam a ser
propriedade de cada indivíduo, podendo deslocá-lo para onde fosse habitar, num estilo bastante “caracolesco”: com a casa às costas.
Mas já que falamos em caracol, deixo-vos uma ideia menos “nómada”, a “nautilus house” uma casa inspirada na concha deste peculiar animal, com um design arrojado e notórias influências de Gaudí. Construída no México, esta casa está em plena sintonia com a natureza, com vegetação no seu interior e luz natural que se inflitra pelos inúmeros vitrais existentes.
Fontes:
http://www.demilked.com/nautilus-house-giant-seashell/
Bárbara Pais