Geralmente, a sustentabilidade é vista como a preservação dos recursos naturais, utilizar os recursos de forma mais eficiente lesando menos o ambiente, e hoje em dia integram-se estas caraterísticas nos negócios pois há consumidores que estão alerta para essa questão – podendo assim ser aproveitada uma nova oportunidade de negócio.
No entanto, a sustentabilidade pode ir um pouco mais além: Navarro, no New York Times (1) indica que o Goucher College, em Baltimore alarga o conceito da sustentabilidade à preservação dos valores tradicionais, das artes, indumentária, costumes e cozinha das comunidades ameaçadas pela globalização e modernização surgindo então o conceito da sustentabilidade cultural.
A UNESCO afirma que no final do século 6000 idiomas poderão desaparecer (2) e assim desaparecem culturas, hábitos e formas de viver que compõem a diversidade da Humanidade – porque se há a biodiversidade de plantas, animais e ecossistemas, também há a diversidade dos povos que também tem vindo a desaparecer
Outro exemplo mais próximo de nós: a expansão das multinacionais que introduz o conceito de dress code, não obstante todas as culturas terem uma indumentária mais formal.
Assim há também um património cultural, uma sustentabilidade cultural, que é importante preservar para chegar às gerações futuras uma cultura humana pautada pela diversidade.
Daniel Souza
Mais
http://travel.nationalgeographic.com/travel/enduring-voices/
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http://www.ait.ie/international/internationalnews/title-2961-en.html
Fontes
(1) http://www.nytimes.com/2010/01/03/education/edlife/03sustain.html