06
Fev 12

Neste últimos meses, por motivos profissionais, tenho-me dedicado ao estudo e pesquisa de casos de inovação social
utilizando práticas sustentáveis. Daí os meus post parecerem todos iguais... e estar com um feitio parecido com o da Mafaldinha do Quino Eh... eh... eh...

Desde a nossa última aula de Inovação e Produtos Sustentáveis que me ando a questionar como em locais sub-desenvolvidos, em guerra ou vítimas de catástrofes naturais as populações, que sobrevivem, purificam a água no meio do nada ou do caos. Em conversa posterior com um dos membros “Os amigos de Inharrime – Moçambique” http://amigosinharrime.blogspot.com/, em Portugal, foi-me explicado que ou fervem a água ou utilizam produtos naturais locais. Fiquei esclarecida!

 

Nós, população dos países ocidentais, estamos dotados de ferramentas tecnológicas que nos permitem resolver essa questão de modo high
tech, com  muito código binário à mistura, sofisticação, design, complicação, pessoas e dinheiro à mistura. Já estamos tão “costumizados” nesses processos de inovação que o modelo quase faz parte do nosso código genético.

 

Mas se reverem o vídeo abaixo vão reparar que se fala de “Equilibrio” como chave para resolver algumas das questões colocadas pelo aumento da população mundial e pelo paradigma do desenvolvimento sustentável. E quilibrio, neste caso, significa também todos terem acesso ao mesmo tipo de condições básicas de vida e desenvolvimento pessoal e social.

 

 

Sabemos que se toda a humanidade começasse a produzir como nós, na europa, o planeta não conseguia responder à demanda da
humanidade. É isso que andamos todos a aprender… Então voltando ao inicio…

 

Todos nós já vimos imagens de campos de refugiados na televisão. Todos nós lamentamos o grau de precariedade de vida das pessoas que lá estão a tentar sobreviver. Lembram-se por exemplo do tsunami do Natal de 2004?!...

 

A quem se dedique a achar soluções inovadoras e sustentáveis para resolver ou minorar a degradação de vida dos refugiados de modo eficiente e rápido. Porque numa catástrofe natural ou num conflito armado, a rapidez com que se dá apoio à população é uma das chaves do sucesso das operações. (também já vimos isso na TV, certo?)

 

Nader Khalili era um arquiteto e humanista americo-iraniano (faleceu em 2008) que também via televisão e pensou fazer alguma coisa. E, dentro daquilo que eram as suas capacidades profissionais, arranjou uma forma inovadora, sustentável, barata, fácil, acolhedora e rápida de resolver o problema de falta de abrigo nos campos de refugiados: casas em super adobe!

 

O seu projecto é apresentado no site CAL EARTH - http://calearth.org/ e deixo aqui um vídeo que explica o proceso de construção em SUPER Adobe...

...em 14 línguas...

 

Cristina Sofia Ferreira

publicado por greentalks às 12:01

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